Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wordpress-seo domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u678233210/domains/popwithpopcorn.com.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the advanced-ads domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u678233210/domains/popwithpopcorn.com.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
O Som Ao Redor - Pop with Popcorn

O Som Ao Redor

Por Gabriel Fabri
Ao assistir a “O Som Ao Redor”, primeiro longa-metragem de Kleber Mendonça Filho, é impossível não lembrar dos editoriais de Mino Carta, diretor da revista CartaCapital. O jornalista vira e mexe escreve sobre o que chama da manutenção da Casa Grande e da Senzala, ou seja, as continuações das estruturas de poder que vigoravam na escravidão, e, em sua visão, continuam em pé até hoje, com sua ideologia alimentada pela chamada grande imprensa. 
No longa-metragem, escolhido para representar o Brasil no Oscar 2014 e eleito um dos melhores filmes de 2012 por A.O. Scott, crítico do The New York Times, é claro o paralelo de uma rua de classe média do Recife com uma estrutura escravocata. Estão presentes as figuras do senhor de engenho, no personagem do Seu Francisco, e as relações de poder com os empregados.
O paralelo com as estruturas da escravidão são claros desde o início da obra. Em sua abertura, uma sequência de fotos em preto e branco de um Brasil rural, o olhar já é direcionado para essa questão, que fica mais clara na terceira parte da trama. Seu Francisco, logo quando é apresentado ao espectador, já evoca a figura de um coronel, com a frase “chegou na minha rua sem pedir licença”, lembrando de que é dono da maioria dos imóveis do bairro. Mas o seu negócio principal é o engenho, onde o público ainda pode ouvir os gritos agonizantes da escravidão, em uma determinada cena. O sangue da escravidão está ali, no banho da cachoeira, por apenas uns segundos, o que não deixa de ser marcante. Numa cena de amor, entre um segurança e uma empregada, o fantasma da escravidão aparece literalmente (visualmente?) como um fantasma. E a lei vale para todos, menos, é claro, para o protegido desse “coronel”, o jovem Dinho.
O filme acompanha a rotina de vários personagens, mostrando para o público um cotidiano muito próximo de sua realidade. Assistir a essa obra é quase um exercício de autocrítica, de nos fazer prestar atenção no que está ao redor, cientes de que algo não está muito certo. É o som incessante dos ambientes que lembra que algo está errado nesse cotidiano todo. Ou a paranóia com a segurança, que isola os indivíduos atrás de grades, portões de ferro, câmeras de segurança, em prédios “bem modernos”, como aquele que, na definição de uma personagem, “parece até uma fábrica”. O isolamento reflete em vários momentos, como um banho de mar na madrugada, ou uma masturbação com a máquina de lavar. 
O que pode ser visto como um diagnóstico das heranças da casa grande e da senzala, também é uma crítica aos comportamentos e idiossincrasias da classe média. Não à toa, a cena mais lembrada será a piada com a revista Veja, na reunião de condomínio, na qual a demissão de um porteiro é discutida de maneira bizarra, mas muito factível. Evocando as análises da filosofa Marilena Chauí, fica claro o retrato de uma classe média com ares de superioridade, como se fossem, sim, parte da burguesia. E não um meio termo entre a classe trabalhadora e a elite, a senzala e a casa grande.
xvideosgostosa coheteporno encoxada flagra caiu grandexxx neti Sexy Xx Sexy Video XXX pelada noirporno.com professor fazemdo sexu www.veryxxxhd.com sua aluna mural do violetporno.org fotos aline fuegoporno.com suny leone japan sex indian mms sex video vidos