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Yes, God, Yes

Comédia adolescente com Natalia Dyer, Yes, God, Yes questiona dogmas sobre sexo e tem produção de Rodrigo Teixeira

Com produção do brasileiro Rodrigo Teixeira, da RT Features, a comédia adolescente Yes, God, Yes traz a estrela da série Stranger Things Natalia Dyer como uma jovem católica que começa a questionar os dogmas sobre sexo e as imposições religiosas relacionadas à sexualidade e à masturbação. O longa-metragem é dirigido por Karen Maine e foi inspirado em um curta-metragem da mesma diretora.

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Alice (Dyer) ainda está descobrindo a sua sexualidade quando lhe é revelado que masturbação é pecado. Sexo, então, só depois do casamento. Entretanto, ela gosta de assistir à cena de Jack e Rose transando em Titanic várias e várias vezes. Após ocorrer um boato de que ela deu um beijo grego em um colega, a garota nem sabe o que é isso, ela resolve ir com a turma a um retiro cristão. O que não vai impedi-la, porém, de explorar os prazeres do seu corpo.

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Yes, God, Yes é uma típica história de amadurecimento, conhecida também como coming of age. Sem ser explícito ou tão provocador como um Ninfomaníaca, de Lars von Trier, o filme também denuncia uma Igreja (e sociedade) hipócrita com a questão da sexualidade, o machismo (em Yes, God, Yes, explícito na questão do rumor, cuja culpa recaiu direto na garota e não no garoto) e também usa uma estrutura melodramática – a personagem inocente reprimida por forças externas torna-se heroína por questionar os dogmas da sociedade, e ainda tem o seu momento de acting out no clímax do filme.

A crítica aqui, entretanto, é feita de maneira leve e divertida, embora às vezes seja um tanto direta e didática demais, mas tem momentos bem interessantes, como um envolvendo um antigo celular, com o jogo da cobrinha (a trama se passa em 2001), e um crucifixo. Yes, God, Yes mostra que o sexo deve ser tratado com mais conversa e menos tabu e, em suma, é um convite divertido para sermos nós mesmos.

Por Gabriel Fabri

Confira o trailer de Yes, God, Yes abaixo:

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