Um Belo Verão

Delphine (Izïa Higelin), filha única de um casal de fazendeiros, sente atração por mulheres. Entretanto, na pequena região no interior da França onde vive, ela nega esse fato até para si mesma com receio dos olhares tortos e do preconceito que pode sofrer. A história se passa em 1971, mas se encaixa muito bem nos dias de hoje. A dificuldade de “sair do armário” é o tema central do romance Um Belo Verão, longa-metragem francês dirigido por Catherine Corsini (Três Mundos), que também fala sobre feminismo.

A ambientação na década de 1970 pode parecer desproposita, mas tem a função de mostrar como pouco mudou nesses quase cinquenta anos. As questões como a desigualdade salarial entre homens e mulheres, o assédio nas ruas, são questões da ordem do dia de hoje. Assim como a coragem necessária para se declarar gay – o drama de Delphine é bastante atual, por que toca na questão da aceitação, algo íntimo, e que em algum ponto vai a público. Essa coragem é algo que uma pessoa heterossexual não precisa enfrentar, mas é um ponto em que Um Belo Verão consegue sensibilizar o espectador.

Em busca de novos ares, Delphine se muda para Paris, descobre um grupo de feministas engajadas em questões como o aborto e a pílula anticoncepcional, conhece Carole (Cécile De France) e se apaixona. O problema é quando Delphine é obrigada a voltar ao interior para cuidar da fazendo com sua mãe. Apaixonada, Carole decide acompanhar a garota e viver na mesma casa. Em uma sociedade em que homossexuais ainda eram tratados em manicômios, as duas devem esconder o seu relacionamento.

Contrastando com a necessidade das personagens em viver um namoro escondidas, o longa-metragem procura valorizar o romance das duas e os seus momentos mais íntimos, muitos deles que acontecem a céu aberto, na paisagem bucólica da fazenda. As cenas de sexo e de nudez são muitas, e o público vai se envolvendo com a paixão dessas duas mulheres, sentindo um pouco dessa atração e do perigo de estar fazendo algo que é mal visto pela sociedade, seja os banhos sem roupa na cachoeira ou as escapadas para dormirem juntas de madrugada.

O longa-metragem desenvolve bem o romance das personagens e os conflitos. Poderia, entretanto, explorar mais o aspecto da dificuldade de aceitação social, ao invés de focar tanto no núcleo familiar, ou melhor, na imagem da mãe.

| Gabriel Fabri

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