Romance à Francesa

Uma atriz de teatro famosa, um professor inseguro e uma jovem claramente psicopata compõem o triângulo amoroso de Romance à Francesa (Caprice), comédia francesa escrita, dirigida e protagonizada por Emmanuel Mouret. O longa-metragem, que começa interessante mas logo se revela repleto de falhas, fala, no fundo, sobre falta de autoestima, mas conclui de maneira frustrante.

Um dos maiores nomes do cinema francês da atualidade, Virginie Efira (Um Amor à Altura) interpreta a atriz teatral Alicia. Clément (Mouret) é um grande fã dela, e não perde nenhuma de suas peças. O que parecia impossível acontece, porém: os dois se conhecem e Alicia o contrata para dar aulas para o seu sobrinho. O casal logo inicia um relacionamento amoroso. Tudo estava lindo até Clément começar a ser perseguido por uma jovem, Caprice (Anaïs Demoustier, de A Três Vamos Lá).

É difícil comprar os sentimentos de Clément por Caprice – a menina força a barra demais, e é impossível, pela construção da narrativa, que Clément realmente seja tão fraco para não conseguir afastar a garota de sua vida, percebendo o tamanho de sua obsessão por ele (obsessão que não faz o menor sentido, convenhamos). É fato: a insistência de Caprice e a passividade de Clément chega a irritar o espectador, e Mouret, como diretor e roteirista, não consegue dar consistência nem ao próprio personagem que interpreta, nem à sua fã perseguidora.

Fica claro o paralelo entre Clément e Caprice. O primeiro era obcecado por Alicia, como atriz, e a outra é obcecada pela imagem que fez de Clément antes mesmo de o conhecer. Mas não há esse link de obsessão no relacionamento do homem com Alice – parece um sentimento genuíno o relacionamento deles. O que piora ainda mais a sensação de ver Clément ceder aos caprichos de Caprice.

O que une todos esses três personagens é a insegurança, ou melhor, a falta de autoestima. Clément não afasta Caprice por egoísmo. Caprice não larga de Clément por egoísmo. No meio disso tudo, Alicia, traída em um casamento anterior, observa passivamente a situação em que o namorado se meteu. Apesar de ser uma grande e bela atriz, ela também tem problemas consigo mesmo. Uma outra relação mantida por baixa autoestima e egoísmo?

No longa-metragem, o personagem de Mouret entrega para Caprice uma cópia de seu roteiro. Ele tem medo de decepcionar a namorada, então o entrega para a outra, o que por si só já poderia gerar muitas reflexões sobre os dois personagens – Caprice fica super feliz com a entrega do roteiro, quando deveria ficar ofendida com a justificativa. Enfim, ela devolve o manuscrito com muitas alterações. Fica a sensação de que Mouret deveria ter entregue o roteiro de Romance à Francesa para alguma Caprice de sua vida ler. E reescrever todo o final do filme, uma conclusão preguiçosa e com uma mensagem meio duvidosa.

| Gabriel Fabri

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