Ana e Vitória – Crítica
Duo de pop rural, como intitulam a sua música, Anavitória sai do palco e da internet para as telas do cinema em Ana e Vitória, longa-metragem de Matheus Souza (Eu não faço a menor ideia do que tô fazendo com a minha vida). As cantoras Ana Caetano, de Goiânia, e Vitória Falcão, do Tocantins, interpretam a si mesmas no filme, que dramatiza a história da dupla vencedora do Grammy Latino em 2017 pela canção “Trevo (Tu)”.
O longa-metragem acerta ao focar nos conflitos da adolescência, apresentando as artistas como garotas normais. A personalidade cativante e bem humorada das duas faz com que o público se envolva com facilidade com a sua história, que começa em uma festa onde várias situações acontecem e ambas descobrem novos “crushs”. Depois, o filme acompanha o início da carreira das duas, com foco no retorno delas para o Rio, local da festa, para o primeiro show do duo e um novo contato com os seus pares românticos.
Com linguagem jovem, muita música e bom humor, o longa-metragem funciona bem, com potencial de cativar não só os fãs do grupo, público garantido, mas também quem não conhece as cantoras. Falta, entretanto, poder de síntese no roteiro, que se estende demais nos relacionamentos amorosos, principalmente na terceira parte. O resultado, depois de um tempo, acaba se tornando repetitivo e cansativo, acabando com parte do encanto. Mas, no geral, Ana e Vitória é um filme fofo e divertido. É uma boa apresentação da dupla, e os fãs não vão reclamar.
Por Gabriel Fabri
Confira o trailer de Ana e Vitória clicando aqui.