Entrevista: Garotas em Fuga (42ª Mostra Internacional de Cinema)

Uma garota em busca de seu pai, que abandonou a família há anos. Internada em uma instituição psiquiátrica, a garota vê no homem a sua única esperança de ter uma vida normal. Entretanto, Kathy (Lisa Viance) não espera que ele a tire de lá e escapa, levando junto outras duas garotas: Nabile (Yamina Zaghouani) e Carole (Noa Pellizari). Essa é a premissa do road movie Garotas em Fuga, primeiro longa-metragem da cineasta francesa Virginie Gourmel, e que integra a programação da 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Em entrevista exclusiva ao Pop with Popcorn, a cineasta fala conta algumas curiosidades da obra, que tem sessões até o dia 28 de outubro. Confira:

Pop with Popcorn – Garotas em Fuga é o seu primeiro longa. O que foi mais desafiador nele?

Virginie – A atuação. Desde construir bons personagens até o trabalho no set, achar o melhor movimento, a melhor direção. Como nenhum dos atores é profissional, essa foi uma primeira experiência para todos.

Por que a escolha de trabalhar com não-atores?

Para mim, era importante porque queria falar da idade da adolescência, um momento muito importante da vida. Então, pensei que fosse melhor que estivéssemos todos na mesma página, elas e eu, para achar o melhor movimento. Talvez no próximo eu trabalhe com profissionais.

Como você pensou a dinâmica do trio principal? Por quê as garotas funcionam tão bem juntas?

Para mim, a ideia era um pouco clichê, porque você tem a rebelde, a gorda e a árabe. Foi isso que me pareceu no começo, mas eu queria que todo mundo pudesse se reconhecer nessas diferentes mulheres. Então, era importante ter diferentes figuras, cada uma sendo um grande personagem, e todas evoluindo ao longo da trajetória. Diferentes personagens, com diferentes estaturas. No começo, era uma, e no final as três mudam, uma mudança de pensamento e da relação entre elas.

O que você acha que essas três garotas mais têm em comum? Seria a falta de uma família, ou a procura por uma?

Não, no começo, elas estavam uma contra a outra. Kathy estava sozinha. Mas, ao longo da aventura, elas começam a se reconhecer e a apreciar uma às outras. Elas crescem juntas. É engraçado, cada uma tem a sua maneira. No final, elas mudam, mas cada uma escolhe o próprio caminho.

Você se vê em uma dessas garotas? Qual delas?

Eu não sei, talvez eu seja uma mistura das três, ou talvez nenhuma! Para mim, o importante era falar sobre esse momento da vida e as diferentes emoções. Às vezes você está muito feliz, às vezes não. Você ama uma hora, depois odeia, é uma montanha-russa de altos e baixos. Eu gosto disso, porque você está procurando por algo, mas você não sabe o que é a vida, você procura, mas não sabe o porquê. É muito interessante.

Que reflexão sobre ser um adolescente, uma pessoa fora dos padrões, ou mesmo sobre família e amizade, você deseja provocar no público?

Provocar? Acho que não… é a vida! Para a Kathy, quando ela se corta, não é para provocar, é para mostrar que ela tem problemas e aquilo é muito difícil para ela. O importante era mostrar e não insistir. Por isso, às vezes mostro, às vezes apenas sugiro. Eu não queria “to shock the bourgeoisie” (“Chocar a burguesia”). Apenas queria mostrar a realidade.

Por Gabriel Fabri

Leia mais sobre a programação da 42ª Mostra Internacional de Cinema clicando aqui.

 

Confira as próximas sessões de Garotas em fuga:

Cinearte Petrobrás 2 22/10/18 – 17:30 – Sessão: 371 (Segunda)

Espaço Itaú de Cinema – Augusta Anexo 4 23/10/18 – 17:50 – Sessão: 469 (Terça)

MIS – Museu da Imagem e do Som 24/10/18 – 17:45 – Sessão: 599 (Quarta)

Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca 5 28/10/18 – 19:30 – Sessão: 947 (Domingo)

 

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