Os 3 Infernais – Crítica

Os 3 Infernais, de Rob Zombie, encerra trilogia de A casa dos Mil Corpos e Rejeitados pelo Diabo

O caipira do sul dos Estados Unidos é talvez um dos esteriótipos mais explorados pelo cinema daquele país. Retratados como pessoas rudes e conservadoras, esses indivíduos são quase sempre usados como uma fórmula de contraponto ao comportamento civilizado e progressista dos grandes centros urbanos. Porém, de todas essas representações cinematográficas, poucas delas são mais absurdas do aquela criada por Rob Zombie em 2003, com A Casa dos Mil Corpos. Seja pelo fato de Zombie já ser uma figura popular graças a sua extensa carreira musical, ou pelos altos níveis de bizarrice presentes na obra, o fato é que família esquista que mata e tortura gratuitamente qualquer que cruze o seu caminho ganhou fãs e uma continuação 2 anos depois, com Rejeitados pelo Diabo. Agora, a história continua em Os 3 Infernais.

Este é o terceiro episódio da franquia e, embora lançado 14 anos depois, dá continuidade a saga da família sanguinária. O longa dá exatamente aquilo que o público espera: as cenas de extrema violência extremamente gratuitas estão todas lá. Mulher pelada? Óbvio! Um senso de humor negro que não tem graça? Sim!

Porém o que arruína Os 3 Infernais é justamente aquele elemento capaz de destruir qualquer obra audiovisual: o roteiro. Na primeira metade acompanhamos o “planejamento” do resgate de Baby (Sheri Moon Zombie), a irmã caçula, e os estragos que ela faz na prisão. Com habilidades sobre-humanas, ela consegue transformar em frango desossado companheiros de cela e agentes carcerários. Já a libertação do cárcere se dá de uma maneira tão simplória e conveniente que causa – não sei se involuntários ou não – risos. Ela se dá a partir do sequestro da família do chefe da prisão. A pergunta que fica é, como ele não pensou em meios de usar as forças policiais, que ele mesmo comanda, contra os caipiras brutais? Por que isso frustraria o plano dos sequestradores e o filme não seria mais possível.

E as conveniências de roteiro continuam na segunda parte da obra, quando os protagonistas fogem para o México e arrumam confusão com um cartel de drogas local. Além disso, nesse momento as deficiências da direção também começam a ficar evidentes. As cenas de ação e os tiroteios deveriam ser brilhantemente filmados, em uma tentativa de compensar todas as fraquezas da narrativa, porém são executados de uma maneira muito preguiçosa e convencional, que não empolga. Aliás, no final há uma batalha de machetes (facão mexicano) que dá vontade de entrar no filme e pedir para algum personagem arrancar os próprios olhos fora. Se o padrão de cenas de pancadaria no cinema americano já é bem baixo, a desse filme consegue pular abismo abaixo.

Mas tudo é ruim? Não! Os minutos iniciais, que mostram os acontecimentos ocorridos entre Rejeitado pelo Diabo e Os 3 Infernais, filmados como se fossem um documentário/reportagem são realmente bem legais. Depois disso…

Talvez esteja sendo muito duro com a obra, exigindo dela coisas que ela não se propõe a apresentar. Como já disse anteriormente, todos os elementos que caracterizam um longa do Rob Zombie estão lá. O problema é que eles não fazem um bom filme.

Por Caio Shimidzu

Confira o trailer de Os 3 Infernais abaixo:

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