Quero ser Marilyn Monroe
O que Marilyn Monroe significa para você? Poder, sedução, inocência, fama, sucesso, glória, carência, solidão, amor? Hollywood não teve um ícone tão grande como Monroe, durante esses 50 anos da sua morte, que se completam dia 5 de agosto de 2012, num ano em que não se comemora meio século de sua morte e sim todo esse tempo em que sua imagem permanece intocável. Marilyn é imortal. E a exposição Quero Ser Marilyn Monroe! na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, parte do pressuposto de que todo mundo enxerga algo em Monroe que quer pra si.
A exposição, organizada na Alemanha, começou em 2002 na Inglaterra. De lá, rodou a Europa e iniciou turnê mundial, chegando ao Brasil no início desse mês de março até o dia 1º de abril. Foi coincidência o evento chegar a São Paulo justo nesse ano simbólico – fato que foi aproveitado por muitas tentativas comerciais em torno do poderoso sex symbol: desde relançamento de dvds, até a estreia do filme Sete Dias Com Marilyn e da série americana Smash (sobre a tentativa de fazer Marilyn: o Musical), no Universal Channel. O acervo em exposição foi cuidadosamente selecionado pela cinemateca, que tomou a iniciativa de realizar, junto com a mostra, exibições de longas da diva, desde A Malvada (1950) até um documentário sobre sua morte. Entretanto, apenas o clássico Quanto Mais Quente Melhor (1958) é exibido em película.
São ao todo 125 objetos, a maioria fotografias, que tentam capturar o espírito da multifacetada Marilyn Monroe: o poderoso ícone e a menina carente e solitária por trás dele, Norma Jeane (1926 – 1962). Ir à exposição não é tão esclarecedor quanto ler uma biografia sobre ela, mas é uma experiência visual interessante e muito rica, se bem aproveitada. O melhor exposto não são os filmes ou as obras ou as fotos: um mural com frases ditas por Monroe se torna o objeto mais interessante da mostra.
Em suma, Marilyn Monroe continua viva – sua morte, há cinquenta anos, a tornou imortal. A mostra na cinemateca é uma reunião de fragmentos que tentam abranger o máximo possível do símbolo hollywoodiano que é admirado e fonte de inspiração até hoje. Vale a pena conferir, sem excluir um filminho do programa, é claro.
O circuito cultural da diva também inclui um drink especial, servido em alguns prestigiados restaurantes de São Paulo, mas que você também pode fazer misturando numa taça de champanhe: uma cereja, 30 ml de apple brandy, uma pitada de grenadine e 120ml de Chandon Brut Rosé. Será que assim nos sentiremos um pouco Marilyn? De qualquer forma, é tempo de celebrar Monroe. Na verdade, sempre é.
Acesse www.cinemateca.com.br para conferir a programação.
Meu caro amigo fabri… por conta do cursinho eu não estou acompanhando como gostaria seu blog. Mas este texto está espetacular! Parabéns mesmo! Muitas saudades de você!!!!
Abração irmão… completa o coraçãozinho que eu to fazendo aqui na frente do pc!
Uma pena já está acabando, mas parece ser sim muito bacana a exposição. Adorei o texto também!