13 Minutos (40a Mostra)

Filmes sobre a Alemanha nazista são muitos, e existem vários motivos para eles nunca pararem de ser produzidos. Sempre há uma nova história a ser contada, seja baseada em fatos reais ou não, que tenha como pano de fundo um dos episódios mais desprezíveis da história mundial. Um dos aspectos mais assustadores desse episódio, porém, é o que continua sendo o mais atual: Como tantas pessoas puderam aderir acriticamente à ideologia assassina e preconceituosa do III Reich?

O longa-metragem alemão 13 Minutos, de Oliver Hirschbiegel, aparece para nos lembrar que para toda regra, há exceções, e que naquele período sobraram, dentro da Alemanha, muitas pessoas contrárias ao regime, que por algum motivo pessoal não fugiram do país. O inquieto Georg Elser (Christian Friedel) era um deles. Músico galanteador, sem ideologia partidária, Elser percebeu que era o que pairava sob a nação alemã não era esperança e sim algo muito sombrio – ele viu seus amigos, militantes comunistas, serem perseguidos por pensarem diferente (algo que parece ser muito atual, uma dificuldade ainda não superada do ser humano). Logo, Elser, mesmo sendo um adepto da “não violência”, resolveu matar Hitler antes que a coisa encrencasse, e quase conseguiu.

A história é real, e o roteiro intercala os depoimentos do personagem e as torturas que ele sofre, após o plano fracassar, nas mãos da Gestapo. Aí, o filme vai construindo a biografia de Elser, que, tirando a sua tentativa de ato heroico, não é nada espetacular: o personagem era um homem comum, indignado com a situação de seu país, situação que a grande maioria endossava, ludibriada, sem entender o perigo dessa adesão.

Talvez se o filme explorasse mais esse aspecto de Elser ser um estranho no ninho, um dos poucos que conseguia ver o abismo moral para o qual a Alemanha estava caminhando, dialogando mais com o conceito de banalidade do mal da filósofa Hannah Arendt, 13 minutos tivesse mais estofo para se tornar um filme mais memorável e interessante. O foco no relacionamento amoroso de Elser é problemático: no geral, falta emoção, tanto em relação a esse namoro, quanto em relação às motivações de Elser para matar Hitler. O surpreendente mesmo está nos oficiais da Gestapo, que não podem aceitar a versão de que esse homem comum agiu sozinho e quase conseguiu matar o Führer. Eles precisam, portanto, que a verdade se torne mentira, virando-se contras as provas e argumentos, para satisfazer um comando autoritário e insano.

| Gabriel Fabri

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