A Guerra dos Sexos

A diferença salarial entre homens e mulheres é um assunto atual e pertinente, uma vez que essa desigualdade não é uma retórica política vazia e sim um dado concreto: uma pesquisa da Catho de março de 2017 mostrou que as mulheres no Brasil ganham menos que os homens em todos os cargos, por exemplo. Sabemos que isso não é uma peculiaridade do país que deu o golpe em sua primeira mulher Presidenta da República e a substituiu por um ministério só de homens, mas um problema global, maior ou menor em alguns países.

No ano de 1973, entretanto, o problema era ainda maior. Ou, como mostra A Guerra dos Sexos, sequer era reconhecido como tal. Por que exigir igualdade na premiação a homens e mulheres se “os homens são melhores” e outros preconceitos do tipo? Essa é uma pergunta que vários personagens (homens) ecoam no longa-metragem dirigido por  Jonathan Dayton e Valerie Faris (a dupla de Pequena Miss Sunshine), e um dos nomes fortes nas apostas para o Oscar 2018.

A trama conta a história real da tenista Billie Jean King (Emma Stone), que resolve desafiar a confederação do tênis e criar um torneio próprio, após questionar a desigualdade no valor dos prêmios para as categorias masculina e feminina. Ela logo entra em atrito com o excêntrico ex-campeão mundial Bobby Riggs (Steve Carell), que o desafia para uma partida, apelidada pela imprensa da época como A Guerra dos Sexos. O jogo representou uma provocação ao pensamento machista da época e também uma afirmação feminista.

Para além da óbvia importância política do longa-metragem, a obra também se destaca pela interpretação impressionante de Steve Carell. Embora papéis excêntricos sejam a especialidade do ator, ele impressiona como uma caricatura, um personagem midiático e hiperbólico recheada de preconceitos não tão diferente de outras da atualidade (leia-se Donald Trump, mas podemos pensar em alguns exemplos brasileiros também). Mesmo assim, o ator imprime humanidade ao personagem, de forma que é possível simpatizar com ele, embora ele seja o vilão – e não aquele vilão sedutor e charmoso, e sim aquele tiozão do churrasco de família, só que este cospe seus preconceitos em rede nacional. Embora Carell seja a estrela do filme, vale ressaltar que Emma Stone também entrega uma ótima atuação, encabeçando o papel principal.

Com bom ritmo, uma boa história e boas atuações, A Guerra dos Sexos funciona como entretenimento. Mais que isso, é um filme relevante, por trazer para as telas uma história real que ganha um tratamento digno de sua importância.

Por Gabriel Fabri   

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