A Odisseia dos Tontos, com Ricardo Darín, fala sobre a briga dos “tontos versus os filhos da puta”

Exibido na 43ª Mostra Internacional de Cinema, A Odisseia dos Tontos é o representante da Argentina no Oscar

Responsável por Um Conto Chinês, o diretor argentino Sebástian Borensztein veio ao Brasil, junto com o produtor Federico Posternak, falar sobre A Odisseia dos Tontos. Exibido durante a 43ª Mostra Internacional de Cinema, o filme traz, pela primeira vez, Ricardo Darín contracenando com o próprio filho, Chino Darín, e foi escolhido representante da Argentina no Oscar 2020.

O longa-metragem é uma adaptação do romance La Noche de La Usina, escrito por Eduardo Sacheri, mesmo autor de O Segredo de Seus Olhos, que também rendeu um filme estrelado por Darín. “Quando terminamos o livro, sabíamos que tínhamos uma boa história em mãos”, conta o diretor. O produtor completa: “Começamos com quatro coisas boas: a história, o diretor e a certeza de contar com Chino e Ricardo Darín no projeto”. Além de atuarem juntos, também na condição de pai e filho, ambos são produtores do longa-metragem.

O processo de adaptação levou dois anos até as filmagens começarem. “Trabalhamos com muito cuidado para respeitar a história e os personagens, mas também criar uma coisa com um ponto de vista diferente”, explica Borensztein. Entre as principais mudanças, está a estrutura do roteiro e o ponto de vista, que divergem do livro. “O nosso norte para trabalhar foi uma briga: os tontos versus os filhos da puta”, completa o diretor. O filme também incluiu personagens mulheres, praticamente ausentes no romance de Sacheri, que ele compara a uma história de guerra, muito masculina na essência. “Tentamos dar espaço, mas dentro de uma coisa natural, que não parecesse forçado no contexto da história.”

A Odisseia dos Tontos apresenta um grupo de pessoas que se uniu para juntar dinheiro e abrir uma cooperativa. Entretanto, durante a crise de 2001 na Argentina, o dinheiro deles é confiscado. Sem norte, eles decidem roubar o cofre de um empresário que sabia, de antemão, do confisco.

Para o diretor, a opção por contar essa história em tom bem humorado era única possível. “A melhor forma de processar essa dor social e econômica é através do humor”, conta Borensztein. “Não tinha sentido reviver aquela época sem mudar o tom, o ponto de vista”. Questionado sobre como a crise retratada no filme dialoga com o Brasil de hoje, o cineasta fala que a obra conversa com o mundo. “A Odisseia dos Tontos fala com as crises de todo o mundo, pois todas as pessoas, todas as culturas, têm uma grande decepção com seus governantes, sua democracia e seus sistemas financeiros”, conclui.

Por Gabriel Fabri

Confira o trailer de A Odisseia dos Tontos abaixo:

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