Belas Artes à La Carte: dicas para a quarentena
Aproveite o período gratuito do Petra Belas Artes à La Carte e confira a seleção de títulos para ver na quarentena
O Petra Belas Artes à La Carte, serviço de streaming do cinema de rua mais querido de São Paulo, mudou de plataforma de hospedagem neste mês de abril. Até o dia 15, o público em geral terá a possibilidade de testar gratuitamente o serviço, que custa R$10,90 por mês. Confira alguma seleção de títulos que preparamos para a quarentena ficar mais divertida!
Face a Face, Ingmar Bergman, 1976
Responsável por clássicos como O Sétimo Selo e Morangos Silvestres, o sueco Ingmar Bergman foi indicado ao Oscar por Face a Face, ganhador do Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. Retomando o tema de sonhos versus realidade, presente em Gritos e Sussurros e Persona, o filme traz Liv Ullman interpretando uma psiquiatra atormentada por visões – a atriz foi indicada ao Oscar pelo papel. Uma curiosidade: é possível ver o poster de Face a Face em cena de Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, de Woody Allen, cineasta que nunca escondeu sua inspiração por Bergman.
A Tortura do Medo, Michael Powell, 1960
Considerado o primeiro filme de slasher, subgênero do terror que retrata assassinatos sangrentos praticados por serial killers, A Tortura do Medo enterrou a carreira do diretor Michael Powell (Narciso Negro). Com o passar dos anos, porém, a obra foi reconhecida e esse se tornou um grande clássico do cinema inglês. O filme conta a história de um assassino que filma as suas vítimas enquanto as mata – o público é colocado, portanto, em posição de cúmplice e voyer.
Quando Chega a Escuridão, Kathryn Bigelow, 1987
Kathryn Bigelow foi a primeira e única mulher até hoje a vencer o Oscar de Melhor Direção, em 2008, por Guerra ao Terror. Entretanto, sua estreia solo na direção foi com um filme sobre vampiros. Quando chega a escuridão era para ser inicialmente, um faroeste, mas, como esse gênero já estava em decadência no final dos anos oitenta, a diretora decidiu adaptar a história para o universo dos vampiros, misturando o faroeste com o gênero do horror. No filme, entretanto, essas criaturas são retratadas sem nenhum glamour, como marginais fora da lei. A palavra vampiro, inclusive, sequer é citada durante todo o longa-metragem.
O Dia do Golfinho, Mike Nichols, 1973
O Dia do Golfinho é um misto de suspense com ficção científica e tem roteiro de Buck Henry e direção de Mike Nichols, dupla responsável por A Primeira Noite de Um Homem. Inicialmente, o filme era para ter sido dirigido por Roman Polanski. Ele estava na Inglaterra escolhendo locações quando a sua esposa, Sharon Tate, foi assassinada. Por isso, ele abandonou o projeto.
A história é simples, mas maluca: cientistas descobrem que podem se comunicar com golfinhos, mas um grupo extremista planeja sequestrar os animais e usá-los para assassinar o presidente. A voz dos golfinhos é dublada pelor roteirista Buck Henry e um deles foi apelidado de Buck em sua homenagem – o outro se chamava Ginger, em referência a Ginger Rogers.
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