Macabro – Crítica

Inspirado na história real dos “irmãos necrófilos”, filme Macabro estreia no Belas Artes Drive-In

Baseado na história real dos chamados “irmãos necrófilos”, acusados de assassinato e necrofilia na região de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, em 1995, o longa-metragem Macabro fez sua estreia no Belas Artes Drive-In, durante a pandemia da Covid-19. Dirigido por Marcos Prado (Paraísos Artificiais), o longa-metragem provoca uma reflexão sobre racismo, justiça e violência.

O policial militar Téo (Renato Gomes), após acidentalmente assassinar um homem inocente em uma favela do Rio, é designado para conduzir a busca pelos “irmãos necrófilos”, que aterrorizavam a cidade do interior na qual Téo nasceu. Confrontando os fantasmas do passado, Téo conduz a investigação, mas naquele vilarejo ninguém tem dúvidas da culpa dos irmãos.

Envolvente, Macabro acerta ao deslocar um pouco o foco dos assassinatos, a maioria deles feminicídios seguidos de necrofilia, focando também na jornada pessoal do policial militar. De volta da cidade grande, Téo estranha aquele lugar onde nasceu, como um homem “civilizado” visitando os “selvagens”. Naquela cidadezinha, a religião tem uma presença católica muito forte, e os crimes, acreditam os seus habitantes, têm a ver com um pacto com o demônio, um claro preconceito deles, homens brancos, com uma das poucas famílias afrodescendentes da região, e que seguem uma religião de matriz africana.

A partir do olhar de Téo, ficam claros os preconceitos raciais e religiosos dos habitantes da cidade, além da total falta de sensibilidade para os fatores que poderiam ter levado aqueles jovens a cometerem aqueles crimes. Apenas a jovem Dora (Amanda Grimaldi) parece ter alguma consciência a respeito da influência do meio social nos crimes cometidos.

Um bom filme, Macabro só peca um pouco no didatismo, e também pela construção de Téo. Apesar de ele ser um bom fio condutor para a narrativa, o personagem não parece nem um pouco perturbado com o fato de ter acabado de matar um homem inocente. Ele tem carisma, consegue enxergar a visão míope dos habitantes da cidade e se importa com uma possível inocência de um dos irmãos, e por isso conquista a simpatia do público, mas parece que os fantasmas do passado de sua infância o atormentam mais do que o do homem que ele mata na primeira cena do longa-metragem. Ainda mais, levando em consideração que o personagem foi inspirado em um policial militar que confundiu uma furadeira com uma arma em 2010, matando um inocente, Téo funcionaria melhor se demonstrasse menos simpático e mais perturbado.

Por Gabriel Fabri

Confira o trailer de Macabro a seguir:

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