A Chegada

Quando se fala em invasão alienígena, a principal imagem que vem à cabeça são os dos filmes catástrofes: o mundo em destruição, sobreviventes tentando buscar abrigo e comida, a procura por uma solução para vencer uma guerra em que os humanos são, obviamente, os menos capacitados para vencê-la. Dirigido por Dennis Villeneuve, o mesmo cineasta de Incêndios e Sicario – Terra de Ninguém, A Chegada vai em uma linha diferente, mas que também explora a vulnerabilidade humana para provocar tensão: no longa-metragem, 12 OVNIs chegam simultaneamente em diferentes pontos do planeta – mas não atacam e nem tentam entrar em contato. Apenas estacionam.

Qual o objetivo dos Aliens que chegaram ao planeta? É a essa pergunta que a linguista Louise Banks (Amy Adams) vai tentar descobrir a resposta, junto com o físico Ian Donnelly (Jeremy Renner). Os dois são chamados pelo exército norte-americano para tentar se comunicar com os extraterrestres. E precisam aprender a fazer isso o quanto antes: com a população mundial apreensiva, outros 11 países também estão tentando descobrir o objetivo dos aliens – e um grupo, liderado pela China, ameaça cada vez mais “atacar primeiro”.

Desde o início, o público é domado pela sensação de impotência diante de um perigo iminente, sensação essa que toma conta do mundo na história do filme. Como tomar contato com uma língua completamente desconhecida, sem saber sequer como pensam esses aliens, que tipo de inteligência é a deles? Estamos no escuro, como os personagens. Villeneuve sabe explorar essa mistura de medo e fascínio que o tema nos impõe, calculando com precisão o suspense de cenas como a primeira vez que Louise e Ian entram na nave, ou quando a mulher resolve fazer um pequeno, mas radical, gesto para se aproximar dos extraterrestres.

Aliviando um pouco a tensão que nunca cessa, vemos flashbacks da relação de Louise com sua filha falecida. Muita atenção a esses momentos, que supostamente estão aí para aproximar o público do sofrimento da personagem, enriquecendo o entendimento do público sobre ela. O uso dos flashbacks por Villeneuve, entretanto, não é tão simples quanto parece. Está aí um grande diferencial do filme, mas é melhor que o público descubra por conta própria essa importância.

Construído sem pressa, mas sem deixar cair a tensão e o suspense, A Chegada é um excelente filme, instigante até o último segundo. A história é simples, mas toma grandes proporções nas mãos de Villeneuve. De quebra, o longa-metragem ainda atualiza a ficção científica para a realidade geopolítica do século XXI, quando não são mais os Estados Unidos que decidem o futuro do mundo sozinhos. E mostra também que a ameaça nem sempre é externa.

| Gabriel Fabri 

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