Mortal Kombat
Adaptação do videogame para os cinemas, novo Mortal Kombat tem produção de James Wan
Quem foi criança/adolescente há pelo menos 20 anos certamente se lembra de jogar Mortal Kombat nos fliperamas e nas festas de aniversário. O hoje, criado em 1992, consistia em uma luta entre dois avatares, cada um com um poder especial. O videogame ganhou novas versões para consoles e é produzido até hoje. Após ganhar uma versão para os cinemas em 1995 dirigida por Paul W. S. Anderson (Da franquia Resident Evil e Monster Hunter), Mortal Kombat ganha mais uma versão nas mãos do publicitário australiano Simon McQuoid e produção de James Wan.
O longa-metragem conta como o fracassado lutador de MMA Cole Young (Lewis Tan) é arrastado para o meio de uma batalha épica entre dois mundos, tudo porque nasceu com uma estranha marca de dragão. A marca indica que ele é um dos poucos guerreiros que pode enfrentar essa batalha. Ele é recrutado pela militar Sonia (Jessica McNamee), curiosamente, a única da equipe que não possui a marca, e que inclui também o irreverente Kano (Josh Lawson), que ganhou a marca não porque era predestinado a ser um guerreiro, mas sim porque matou quem era.
O novo Mortal Kombat pode agradar os fãs do jogo, mas apresenta um problema comum nessas adaptações de videogame para o cinema: total falta de construção dos personagens. A preocupação com a mitologia dos games, com os efeitos especiais e com as cenas de ação é evidente, mas todo o resto avacalha: o elenco se esforça e é simpático, mas fica difícil se envolver com os personagens. É como se não importasse muito com sobrevive, quem morre, quem perde ou quem ganha. Tudo é banal. Isso pode funcionar no videogame, mas no cinema não se pode morrer e começar o jogo todo de novo.
Por Gabriel Fabri (@_gabrielfabri)
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Confira o trailer de Mortal Kombat abaixo:
