TÁR

A CATIVANTE E MANIPULADORA LYDIA “TÁR” DE CATE BLANCHETT            

Não é por estar em cada uma das cenas que transcorrem em 158 minutos do novo longa-metragem do diretor americano Todd Field (“Entre Quatro Paredes” e “Entre Quatro Paredes”), Tár, que demonstra mais uma vez o imenso talento da atriz Cate Blanchett. Desta vez, ela dá vida à polêmica e ditatorial “maestro” (como gosta de ser denominada) Lydia Tár, famosa por reger as orquestras filarmônicas de Nova York e Berlim, e pertencer ao clube das personalidades EGOT – aquelas que somam os quatro maiores prêmios do showbiz dos Estados Unidos: Emmy, Grammy, Oscar e Tony.

            O diretor Todd Field demonstra como poucos lidar com a narrativa fílmica no que ela tem de mais preciosa e catastrófica ao mesmo tempo: a habilidade com o tempo, tema que é abordado logo na primeira sequência em que Lydia Tár concede uma conferência para a revista “The New Yorker”. O tempo pode ser, ao mesmo tempo cruel e magnânimo, como a personagem tão bem interpretada por Cata Blanchett. Para isso, basta ler os excelentes livros de Gilles Deleuze, “Cinema: A Imagem-Tempo” e “Cinema – A Imagem-Movimento”.

            Marcada por uma paleta de cores dominada pelos tons mais frios, como branco, cinza, azul claro e preto, a narrativa é conduzida de tal modo que não toma partido, em nenhum momento, de Tár, para a qual parece valer o ditado, “aqui se faz, aqui se paga”. A personagem parece, na maior parte do tempo, gélida, mesmo nos momentos em que comete as maiores atrocidades, seja na vida particular, com sua companheira e a filha adotiva, quanto nas preparações para gravar a desafiadora “Quinta Sinfonia”, do compositor tcheco-austríaco Gustav Mahler.

            Eis, então, que surgem os maiores méritos da soberba atuação da atriz australiana Cate Blanchett. Ela consegue transmitir simpatia e carisma para uma personagem que teria todas as razões para provocar o ódio no espectador. Consegue-se demonstrar, assim, que as pessoas mais gananciosas, ambiciosas e antiéticas geram empatia para conquistar e manipular as pessoas ao redor. E, justamente por isso, é que muitas vezes saem vitoriosas e são capazes de se reinventar. Pela oitava vez indicada ao Oscar, o qual venceu como melhor atriz coadjuvante, por “O Aviador” (2005) e melhor atriz, por “Blue Jasmine” (2014), Blanchett, por isso e muito mais, é franco favorita ao prêmio. 

Por Guilherme Bryan

Confira o trailer de Tár:

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