Babilônia

Aposta para o Oscar, “Babilônia” de Damien Chazelle faz versão ácida de Hollywood, mas não empolga

O novo longa-metragem dirigido pelo norte-americano Damien Chazelle, “Babilônia”, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (19), traz uma visão ácida a respeito de um dos momentos mais retratados da história de Hollywood, ou seja, a passagem do cinema mudo para o sonoro, olhando do ponto de vista dos produtores, empresários e artistas, mas não empolga. Assim como em “La La Land”, o premiado e cultuado filme do diretor, o filme é marcado por uma série de referências a personalidades e clássicos do cinema; e, como em “Whiplash”, destaca-se a relação entre músicas, principalmente incidentais, e a utilização do leitmotif, imortalizado nas óperas de Richard Wagner e que pode ser resumido como a denominada canção-tema.

Num golpe de sorte, a aspirante a estrela de Hollywood, Nellie LaRoy (magistralmente interpretada por Margot Robbie), chega a uma festa, repleta de personagens inusitados, e sai de lá convocada para substituir uma atriz que ficara doente. É o suficiente para começar a protagonizar vários filmes dos tempos do cinema mudo e a vida dela cruzar com a do cineasta e galã Jack Conrad, muito bem encarnado por Brad Pitt. A partir daí, acompanha-se a trajetória dos dois, diretamente marcadas pela chegada do som no cinema.

Babilônia é repleto de citações e curiosidades relacionadas ao estabelecimento da indústria cinematográfica em Hollywood, nos Estados Unidos. Vale a pena prestar atenção na aparição do cineasta Spike Jonze como o produtor Otto Von Strassberger; Max Minghella, no papel do também produtor Irving Thalberg; Chloe Fineman, como a atriz Marion Davies, famosa pelos relacionamentos com William Randolph Hearst e Charles Chaplin; e o baixista Flea, da banda Red Hot Chili Peppers, como Bob Levine.

Com direito a reprodução da fala icônica de Al Jolson em “O Cantor de Jazz” (1927) (“Esperem um minuto! Vocês ainda não ouviram nada”, que dá título a um belíssimo livro do crítico cinematográfico Celso Sabadin) “Babilônia” destaca-se também pela belíssima trilha musical de Justin Hurwitz (que trabalhou com Chazelle em “Whiplash”, “La La Land” e “O Primeiro Homem”), premiada com o Globo de Ouro da categoria, e pela brilhante edição e mixagem de som. Destacam-se, nesse sentido, a sequência inicial de uma festa marcada pela escatologia e a citação de uma das mais célebres sequências de “Cantando na Chuva” (1952), num dos momentos mais engraçados e memoráveis do filme. Também são dignas de atenção as igualmente antológicas reproduções de uma filmagem no deserto; da personagem principal Nellie LaRoy (Margot Robbie) dançando numa espécie de saloon; e das performances do saxofonista Sidney Palmer (Jovan Adepo).

Por Guilherme Bryan

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