O Chalé – Crítica
Dos mesmos diretores de “Boa Noite, Mamãe”, terror O Chalé garante clímax tenso e macabro
Conhecidos pelo cultuado Boa Noite, Mamãe, os austríacos Severin Fiala e Veronika Franz retornam a trabalhar a temática da relação de crianças com pais estranhos em O Chalé. Mas, agora, não são mais gêmeos que duvidam da identidade da mãe, e sim um casal de irmãos que é obrigado a passar o natal em um chalé isolado com a futura madrasta. O longa-metragem chega ao Brasil com lançamento direto nas plataformas digitais.
O ritmo lento pode desagradar quem espera sustos fáceis, mas é primordial para a construção do suspense e da dinâmica entre os personagens. Em completo isolamento, Grace (Riley Keough) terá que lidar com a rivalidade do adolescente Aidan (Jaeden Martell) e da garota Mia (Lia McHugh), que acreditam que ela tomou o lugar da mãe materna. Quando coisas estranhas começam a acontecer, Grace começa a perder a noção do que é real ou não naquela casa, cujas imagens religiosas provocam as lembranças de um antigo trauma do passado da personagem.
Com um roteiro bem amarrado e um final arrepiante, O Chalé tem uma explicação que pode não ser muito surpreendente, pois é lógica, mas que garante um clímax tenso e macabro. Esse provoca a reflexão não só sobre saúde mental e ilusões de realidade, mas também sobre os limites e responsabilidades do ser humano.
Por Gabriel Fabri
Saiba onde ver O Chalé clicando aqui.
Assista ao trailer de O Chalé:
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