Entrevista: P.J. Maia fala sobre “Espírito Perdido”


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Confira a entrevista com P.J. Maia, autor da aventura “Espírito Perdido”

Publicada de maneira independente nos Estados Unidos, a aventura adolescente “Espírito Perdido” (Editora Labrador) ganhou diversos prêmios, como o de “Melhor Livro de Fantasia” no Independent Press Award, em Nova York. O romance do brasileiro P.J. Maia ganhou versão em português, disponível em ebook ou livro físico.

P.J. Maia conta, em entrevista exclusiva ao Pop with Popcorn, que Espírito Perdido foi inspirado em “fantasias sobre personagens desacreditados que se descobrem extraordinários ao longo de uma jornada”, tais como as sagas Harry Potter, O Senhor dos Anéis e X-Men.

Confira a entrevista completa:

Qual o desafio de trabalhar com autopublicação? Que estratégia adotou para tornar seu livro conhecido?

Você deixa de ser somente a pessoa que escreve uma história e passa a ser a pessoa que coordena e supervisiona edição, arte final, design, marketing, eventos, imprensa… Tudo que envolve a sua história acaba sendo prazeroso, mas encarar tantos desafios inéditos ao mesmo tempo pode intimidar um pouco. Minha estratégia de marketing a princípio foi concentrar a mensagem em mídias sociais com foco no público alvo do livro, principalmente o Instagram. A partir do lançamento, foi possível cavar algum espaço na imprensa também e desde então vem rolando mais no boca-a-boca e no Twitter.

Embora seja ambientada há 200 mil anos, a história remete aos dias de hoje por trazer uma protagonista que se sente deslocada por não se encaixar nos padrões sociais. Pensando nisso, acredita que ainda vivemos, de certa forma, em uma “idade da pedra”?

A Idade da Pedra evoca aquela sensação do primitivo, do selvagem… da humanidade bruta, antes de que ela se pensasse superior aos outros animais. Ainda assim, nos dias de hoje, vemos muita gente com estudo duvidando de conhecimento científico e muita gente bem-alimentada desmerecendo a luta dos mais vulneráveis, então me parece que ainda resta muita selvageria entre nós.

Como o tema do racismo, e também de outros preconceitos, aparecem no livro?

No reino pré-histórico onde a história se passa, o preconceito surge principalmente dos deuses contra os homens-das-cavernas, e não tanto entre colonizadores e colonizados como ocorreu na vida real. Em Divagar, deuses e deusas são reverenciados e superpoderosos, enquanto humanos como nós ou até os mais primitivos neandertais são todos tratados como sub-cidadãos. Os vilões têm também esse papel de apresentar a feiura por detrás dessa sociedade, seja desumanizando os diferentes, abusando dos vulneráveis ou coagindo os menos instruídos. Por mais que os costumes do livro sejam bem diferentes dos nossos, é fácil identificar como um dos vilões da trama um personagem que observa um casal homoafetivo de longe e tira sarro, por exemplo.

A seleção pela qual a protagonista passa é um paralelo com as redes sociais hoje e a pressão que sofremos para sermos mais do que “regulares” desde cedo?

Acho que os ritos de passagem são sempre eventos interessantes de se observar, ainda mais na adolescência, quando qualquer oportunidade de firmar uma identidade acaba sendo tão emocionante e satisfatória. A Keana em Espírito Perdido é diferente da maioria dos jovens nas redes sociais no sentido de que ela não quer se destacar – muito pelo contrário – ela já sente que é diferente demais e tudo o que ela quer é passar batido, é não ter sua diferença escancarada. No mundo real os jovens estão se empenhando para serem descobertos e ganharem seguidores, já para a Keana uma descoberta pode ser o fim da vida que ela conhece e seguidores o seu pior pesadelo.

Apesar de Espírito Perdido se tratar de um romance ambientado no passado, você se inspirou nas distopias adolescentes que fizeram sucesso nos últimos anos (divergente, por exemplo, que também tem uma seleção para “definir” os jovens)?

Eu sou fã de distopias adolescentes então entendo um pouco desse magnetismo de apresentar para o leitor jovens prestes a entrar para alguma tribo ou facção única, numa guinada que vai ajudar a construir uma nova identidade pra esses personagens. Como esquecer do Chapéu Seletor em Harry Potter e A Pedra Filosofal? É uma passagem divertida, instigante e que já deixa bem claro quem são os protagonistas, os antagonistas e os coadjuvantes em Hogwarts. Já na Lúmen Academia, em Espírito Perdido, os aprendizes de deuses descobrem não só a qual tribo divina pertencem, mas também que poderes podem desenvolver e que futuros podem planejar para si.

Quais foram as suas principais influências para escrever esse romance?

Minhas influências foram fantasias sobre personagens desacreditados que se descobrem extraordinários ao longo de uma jornada. Posso citar Senhor dos Anéis, Crônicas de Nárnia, Discworld, Harry Potter, X-Men…

O que significa o título “Espírito Perdido”?

Esse é um spoiler enorme, mas posso dizer que sou muito fã de títulos enigmáticos que acabam indo parar na boca de algum personagem durante uma revelação bombástica (risos).

Esse tal espírito ainda está perdido nos dias de hoje? Como podemos recuperá-lo?

Eu acho que essa é uma pergunta que todo mundo podia se fazer de vez em quando, enquanto pensa na sua vida e em onde gostaria de chegar. Para mim, um espírito perdido é o sonhador desconectado dos seus sonhos: é um chamado para a aventura.

Por Gabriel Fabri

Compre o livro em versão física ou ebook na Amazon.

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