Lovelace

Por Gabriel Fabri

Em tempos em que livros com descrições de sexo explícito figuram entre os mais vendidos, e o cinema adulto sobrevive amplamente difundido na internet ou marginalizado em salas nada glamourosas, surge um filme para lembrar de uma época não muito distante de hoje. Nos anos 1970, um pornô levou milhares de pessoas aos cinemas e se tornou um clássico: trata-se de Garganta Profunda, longa em que uma garota tinha o clítoris localizado na garganta, se tornando uma queridinha do sexo oral. Lovelace, dirigido por Jeffrey Friedman e Rob Epstein, conta a história de Linda Lovelace, que virou estrela do dia para a noite por esse papel.

Lovelace é uma adolescente que tem suas liberdades cerceadas diariamente pela austeriadade dos pais, em especial de sua mãe, Dorothy Boreman (Sharon Stone, irreconhecível). Ela começa a se relacionar com o dono de um bar de striptease, Chuck Traynor (Peter Sarsgaard), com quem rápidamente se casa. Envolvido em encrenca, Traynor convence Linda a estrelar no cinema pornô para pagar as dívidas do marido. Enquanto Linda alcança a fama mundial, seu marido vai mostrando sua verdadeira face.
O filme de Friedman e Epstein acerta, sobretudo, na reconstrução da adolescência e da relação de Linda com os pais. Apesar de não ser o conflito central da narrativa, são nesses momentos que o longa ganha maior força: é onde Amanda Seyfried, no papel principal, demonstra maior talento, e Sharon Stone rouba a cena como a mãe conservadora, que estapeia a filha quando ela chega tarde do cinema. A melhor cena do filme é justamente um momento de tensão entre as duas. E, por isso, fica a sensação de que a personagem de Stone poderia ter sido ainda mais explorada pela trama.
Estruturado de maneira a mostrar que toda moeda tem dois lados, a obra começa mostrando o sucesso de Linda. Depois, avança seis anos, quando Linda está escrevendo sua autobiografia, para voltar em flashback, mostrando que essa ascenção não era o sonho que parecia ser: a relação com Chuck foi tão caótica que o tal período era, na verdade, um pesadelo. Nada que o espectador já não imaginasse, porém.
O maior problema de Lovelace está evidente na cena em que a família de Linda assiste à sua entrevista na televisão, após ela virar a página do seu relacionamento com Chuck e lançar sua autobiografia. O entrevistador afirma que a obra foi um dos livros mais tristes que já leu. O espectador de Lovelace então se dá conta de que esteve muito longe de viver uma experiência assim com o filme, que deve apenas entreter quem não conhecia a história de Linda – por sinal, uma personagem bem construída, como, por exemplo, nas sutilezas de uma sessão de fotos espontâneas, onde ela afirma para o fotógrafo que ele a deixou “bonita”.
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